Hambúrguer: Conheça sua história e a origem do nome!

Hambúrguer: Conheça sua história e a origem do nome!

A história do hambúrguer

O hambúrguer, quase sempre associado aos Estados Unidos, chegou a esse país pelas mãos de imigrantes alemães vindos dos arredores de Hamburgo. Hoje, o hambúrguer é um ícone da culinária americana. Em 1836, no restaurante Del Monico’s, em Nova Irque, o hambúrguer ganhou, pela primeira vez, estatuto de iguaria e passou a constar no cardápio – entre duas fatias de pão, já em formato de sanduíche.

O hambúrguer (do inglês hamburger), também conhecido como hamburgo e hamburguesa, sanduíche de carne é carne (principalmente de carne bovina, mas também de frango moído, suína moída ou sem carne, como são conhecidos os “hambúrgueres vegetarianos“) temperada e moldada em formato circular.

É geralmente servida como sanduíche, é este, por extensão, o seu significado mais comum. Pode ser acompanhado por condimentos e outros ingredientes também colocados dentro do pão, como cebola, alface, picles, tomate, maionese, ketchup, queijo e bacon.

O hambúrguer no Brasil

A introdução do hambúrguer nos costumes do brasileiro deve-se ao jogador de tênis estadunidense-brasileiro Robert Falkenburg, campeão do torneio de Wimbledon em 1948 e 1949, que abriu, em 1952, na cidade do Rio de Janeiro, a primeira lanchonete em estilo americano da cidade: o Bob’s. Junto com o hambúrguer, a lanchonete também foi responsável pela introdução na cidade de duas outras típicas iguarias da culinária dos Estados Unidos: o milk shake e o sundae. A lanchonete passou a fazer parte da crônica social do Rio de Janeiro e do Brasil, sendo frequentada por celebridades da época, como o compositor Villa Lobos, o músico de jazz Booker Pittman, entre muitos outros.

O hambúrguer no mundo

O sanduíche que nasceu no lombo de um cavalo popularizou-se bastante, tendo caído no gosto das mais diversas culturas. Países com costumes diferentes têm adotado o hábito do hambúrguer com adaptações para os costumes locais. Na Índia, por exemplo, utiliza-se carne de carneiro no lugar da bovina. Nas regiões onde a religião muçulmana é predominante, uma rede de lanchonetes projeta suas lojas com salões separados para mulheres solteiras e famílias, cada um com caixas para pagamento e pedido para que não haja encontros não permitidos pelos costumes. E, quatro vezes por dia, as lojas cessam as atividades para dar lugar ao momento da prece obrigatória, a salá.

Há, também, variações no tipo e qualidade de carne utilizados: hambúrguer de picanha, de fraldinha, de frango, de peru, de peixe, de soja, entre outros.

O hambúrguer na cultura popular

O hambúrguer na cultura popular

Durante o período entre-guerras, o hambúrguer era muito famoso, inclusive na cultura popular. Um exemplo disso era o frequente aparecimento de hambúrgueres no quadrinho Popeye de E. C. Segar, cujo protagonista era o marinheiro Popeye, que comia espinafre para sustentar sua força sobre-humana; sua primeira aparição, contudo, foi como personagem coadjuvante em 17 de janeiro de 1929 ao lado de outros personagens, incluindo J. Wellington Wimpy (muitas vezes abreviado para apenas “Wimpy” e conhecido no Brasil como Dudu), um guloso educado que era apaixonado por hambúrgueres.

Sua frase marcante, “Pagarei com prazer amanhã por um hambúrguer hoje!” (em inglês: I’ll gladly pay you tomorrow for a hamburger today) tornou-se famosa. Durante o auge de sua popularidade nos anos 1930, Dudu passou uma imagem de que os hambúrgueres eram saudáveis para a juventude da época, e sua fama resultou na criação de uma cadeia de restaurantes fast food chamada Wimpy a sua homenagem, que vendia hambúrgueres por dez centavos.

Logo, muitos outros personagens de ficção ficaram associados ao hambúrguer, como o Ronald McDonald, um palhaço desenhado por Willard Scott que surgiu pela primeira vez na televisão americana em 1963, e tornou-se famoso. Na década de 1960, o hambúrguer era citado em quadrinhos underground como o Zap Comix#2 do desenhista Robert Crumb, onde havia um personagem chamado “Hamburger Hi-Jinx”. No final dessa década, a arte pop utilizou o hambúrguer como elemento artístico, em trabalhos de Andy Warhol (Dual Hamburger), Claes Oldenburg (Floor Burger), Mel Ramos (Vinaburger, 1965), e mais recentemente, David LaChapelle (Death by Hamburger, 2002).

A nave estelar conhecida como Millennium Falcon, projetada por George Lucas para o Star Wars, foi baseada num formato de hambúrguer. Outras mídias também fazem ou fizeram frequentes aparições ou citações de hambúrgueres, como o jogo BurgerTime de 1982.

Referências e fontes:
1 – Veja, ed. 318. “Especial – Histórias cariocas”
2 – Wikipedia
3 –  Food Network – Big Burger Business: McDonald’s and Burger King Arquivado em 19 de setembro de 2012
4 – Wikipédia

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